domingo, 5 de fevereiro de 2012

Afastamento...


Estive longe... Bem longe...


Passou uns dias... E tive a constatação de que estou só... Sim... Mas isso – de verdade – não me assusta. Acabo usando este blog para falar de coisas do coração porque não falo disso com ninguém por não me sentir bem falando de coisas tão particulares com pessoas que nunca me entenderão de verdade... 

A verdade é que me enfiei no trabalho novamente para mentir para mim mesma e tentar esquecer de alguns problemas... E eu sei que isso não ajuda em nada... Isso só posterga sofrimento. Estão aparecendo oportunidades pela frente, mas eu tenho medo delas... Já existe uma possibilidade de ir embora e no fundo eu não queria deixar tudo aqui... Mas me pergunto, “tudo o quê?”. Na verdade o que me prende de verdade é minha família e a saudade que sinto de “você”...

A outra, como já disse, namora há mais de 5 anos mas insiste em oferecer esperança de que o impossível aconteça algum dia... A verdade é que ela não vê motivos e não encontra argumentos suficientes para estar comigo... Mas para mim amor não se decide e não se argumenta... Amor se sente, não há duvida ou algo a se discutir quando se olha nos olhos de alguém e se sente aquele famigerado frio na barriga...  Ou quando se sente bem e protegida naquele abraço ou cafuné tão esperado...  Por isso digo que não há alguém que me ame de verdade... Não sinto isso por ninguém... Já senti o tal do frio na barriga mas não foi recíproco e eu fui embora... Ultimamente eu tenho ido embora sempre... Por vontade própria mesmo de não querer sofrer ou me mandam embora antes de entrar na sala... E por aí vai... E é por isso que falei da desesperança no último post.


Noite passada eu sonhei com a mineira e ela estava linda, com aquele sorriso que eu conheço bem e com aquele sotaque fofo... Engraçado que ela estava com aquela camisa xadrez e com a câmera no pescoço... Ela passou para saber se eu estava bem... E eu não respondi, pois não esperava... Fiquei paralisada naquele sorriso... E apagou tudo... Acordei... Ao acessar meu facebook a noite, vejo um convite dela para voltar ao meu grupo de amigos... Será coincidência? Enfim, sei lá qual motivo a fez voltar, mas o importante é que ela está feliz e que eu continuo sentindo um carinho bem grande por ela... Ela fez por merecer... Hoje, alguns meses após tê-la visto pela ultima vez, vejo que a sinceridade dela foi o que eu precisava... E é por isso que a respeito apesar de tudo.

Continuo recebendo mensagens anônimas de alguém que não se identifica... E eu não sei quem é... E desisti de descobrir... Se a pessoa achar que deve, irá me procurar e parar de ficar atrás de simples mensagens com insônia...

Hoje a noite fui assistir novamente o filme que dei de presente para a menina birrenta... Lembrei dela... Pensei em tudo novamente e fiquei bem triste. Triste por ver que nem tudo depende de mim... Enfim... Há coisas que não passam simplesmente com o tempo... Ficam apenas bem guardadas em algum canto escondido...

Há a possibilidade de que em breve saia a tatuagem do coraçãozinho com a chave... aqui nas minhas costas... Mas ainda é uma possibilidade...

Queria voltar a viver... Por enquanto eu estou sobrevivendo. E isso faz uma diferença e tanto nos meus dias...

Tantas letras para quê mesmo? Ah, é claro... Para dizer que sinto sua falta... Dizer que gostaria de compartilhar todos os momentos legais que estão fazendo diferença na minha vida... Gostaria de te contar meus planos e ouvir os seus...  E, então? Você vai demorar pra chegar?





Sei (Nando Reis)


Sabe, quando a gente tem vontade de encontrar
A novidade em uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair...

Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios dessa pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo muitos lábios
Desejados da sua pessoa
Quando quer que acabe logo a viagem
Que levou ela pra longe daqui...


Sabe, quando passa a nuvem brasa
Ar de coco, sopro do ar que trás essa pessoa
Quando quer ali deitar, alimentar
E entregar seu corpo pra pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui...


Eu sei... Sei.