As pessoas são engraçadas. Já parou pra observar como as pessoas são confusas com suas próprias convicções? Com o passar dos anos as pessoas se tornaram mais egoístas, mais frias... Individualistas. Agora pára e pensa em como é que uma pessoa assim vai se relacionar com outra? Eu mesma já respondo que sempre tem um besta altruísta que vai morrer de amores por esta “pedra gelada individualista”... hahaha É a vida! São os professores que a vida coloca pelo nosso caminho.
Só acho isso tudo muito triste. Triste porque sempre vejo algum amigo, conhecido, amigo do amigo (ou até eu mesma que já vivi isso também) que ta sofrendo por gente que não merece.
Geralmente após essas decepções amorosas, as pessoas se fecham, precisam de um tempo pra digerir as coisas e tal, tem medo de se envolver de novo e ver a experiência ruim se repetir... Há pessoas que “se jogam” e saem por aí querendo descontar em outros inocentes o que a “pedra gelada individualista” causou... E aí mora o perigo, pois as pessoas são completamente diferentes e a gente nem faz idéia de quais são as histórias e traumas do outro. Enfim, há pessoas de todos os tipos por aí.
O que eu particularmente tenho vivido é encontrar pessoas que não querem se envolver por diversos motivos. E os motivos pouco importam aqui, pois são particulares. O que me chama atenção é que as pessoas conseguem racionalizar o sentimento. Entende? Eu não entendo. Como é que eu posso falar pra alguém que eu não quero me envolver, se o coração é um bicho completamente bobo que pode até se apaixonar por um sorriso banguela! Hahahaha Sei lá, eu não prometo nada dessas coisas... Já conheço bem meu coração besta e se tiver que acontecer, deixa rolar... Nesse aspecto acho que minha sinceridade assusta as pessoas também. Não vejo mais pessoas falando abertamente por aí de suas intenções, do que sentem, do que deixam de sentir. Certa vez, durante uma conversa com amigos, uma das conclusões que chegamos é que as pessoas não gostam de se expor. As pessoas não gostam de ficar “por baixo”. “Se expor”, falar de sentimentos, virou sinônimo de fraqueza. Grande bobagem. Entretanto, não serei eu ou algum outro romântico bobo que irá discutir isso com alguma “pedra gelada individualista”, até porque isso tudo deve fazer parte do processo de amadurecimento também. Paciência...
Já sei que se alguém ler isso aqui vai me achar reclamona... E eu digo que (às vezes) eu sou reclamona mesmo. Eu também tenho meus traumas e motivos particulares como todo mundo.
Outro dia eu estava escrevendo sobre a falta de reciprocidade e tal... Filosofei um monte com meus botões... Mas hoje eu fiquei pensando que naquele dia quem escreveu foi a minha razão. Diante dos argumentos que escrevi, eu havia dito que a partir daquele dia estava instituído que seria “fofinha” apenas com quem fosse “fofinho” comigo... Mas, sabe de uma coisa? Minha razão é metida à besta e às vezes ela cala meu coração, não me deixa mandar e-mails para quem o coração escreve... Coisas assim. E assim os dois vivem em eterno atrito. Tem hora que eu me desligo dessa “brigaiada” e vou dormir. Já teve vezes deles brigarem gritando e eu não consigo dormir... Até choradeira já saiu desse atrito. Hoje mesmo o coração tava morrendo de vontade de mandar torpedo pra alguém e a razão ficou no bla bla bla. Eles não chegaram a acordo nenhum. Sabe o que fiz? Deixei o celular longe dos meus olhos. Espero que eles se resolvam logo... Não gosto de atritos, não gosto de ofensas... Quer brigar? Que briguem, mas que seja com classe... Com respeito... Ahuahauhauha
A verdade é que a razão quer proteger o coração de se machucar... O coração quer fazer a razão voar, quer tirar o peso das costas da razão e fazê-la enxergar tudo mais colorido. Então o que há entre eles? Ué, o mais óbvio de tudo: AMOR. A razão e o coração se amam loucamente e por isso eles não se separam. Simples assim... Eu particularmente acho que é isso que falta nas pessoas. Falta amor...
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